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Regras de boa convivência para animais em condomínio
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Regras de boa convivência para animais em condomínio

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Manter animais domésticos em condomínios requer que as regras sejam seguidas, já que alguns problemas podem atingir a tranquilidade dos vizinhos e a ordem do lugar. De acordo com o vice-presidente da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem de Advogados do Brasil (OAB-CE), Hebert Rios, o Código Civil não proíbe o porte de animais domésticos em condomínios, ainda que seja preciso que os proprietários criem uma regulamentação, apresente limites.

[SAIBAMAIS] 

“Seguindo a regra normativa, a compreensão condominial deve oferecer opções e acompanhamentos para os que querem criar de seus animais nos condomínios”, diz o especialista.


Dentro da regulamentação, ainda é permitido que os moradores usem alguns espaços do condomínio com os seus animais, uma vez que sigam as regras, como não usar a piscina e limpar o que sujaram. A vida do animal, em vista disto, deve ser regulamentada seguindo as esferas de segurança, saúde e sossego dos moradores.

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Segundo o especialista, os condôminos ainda devem obedecer ao que foi estabelecido, como a proibição de alguns lugares de lazer, o uso primordial do elevador de serviços quando estiver com os animais, e da vistoria veterinária que garante, através de suas análises dos animais e lugar, a segurança de todos. As características do animal também devem ser descritas estritamente antes da adoção, já que o sindico poderá analisar se o animal é de colo, se é obrigado a usar focinheira e se possui o tamanho permitido pelo espaço do condomínio.


A síndica Joana Darc Vasconcelos, do Studio Iracema, enfatiza que os condomínios precisam de ambientes para os animais, como acesso aos playgrounds e calçadas exclusivas para passeio. “Os condomínios devem oferecer um espaço de circulação confortável para os animais, já que não existe mais isso de proibir”, diz a síndica.


Para a limpeza, a síndica conta que existem métodos, como o repelente sanitário, que, pelo odor, impede que os animais façam suas necessidades nos ambientes em que forem aplicados. Além disto, Joana realça a obrigação de chamar um veterinário para averiguar se está tudo em ordem com a saúde do bicho, já que, caso contrário, pode prejudicar os outros animais e moradores.


Para a saúde do animal, o veterinário Daniel Gomes destaca que é preciso aplicar uma rotina de passeios regulares e brinquedos que ajudam no controle de ansiedade. “infelizmente, muitos condomínios não possuem o Pet Place. O ambiente precisa ser feito com o projeto do condomínio para oferecer uma infraestrutura em que os moradores possam ficar mais tempo com os animais, se divertindo e garantindo o cuidado sem sair de casa”.

 

Seguindo as regras do condomínio


1. Informe ao síndico que está adotando um cachorro e ofereça todas as características de antemão. Caso tenha feito a adoção de última hora, explique assim que possível.

 

2. Analise o ambiente antes da adoção. Se o animal for grande, se certifique de que o lugar, incluindo apartamento e área de lazer, é espaçoso. Caso o lugar seja pequeno ou médio, se informe sobre as raças de melhor adaptação.

 

3. Quando passear com o animal, procure transitar pelos elevadores de serviço, no interior do prédio e pelas áreas de serviço.

 

4. Não ande por áreas comuns sem a autorização, como piscina, salão de festas ou playground.

 

5. Circule com o animal somente com coleira.

 

6. Faça uma vistoria de vacinação constantemente para confirmar a boa saúde do animal.

 

7. Em caso de ocorrência de maus tratos, o síndico ou morador deve denunciar os maus tratos para a polícia.

 

8. Evite deixar o seu animal sozinho por um período longo. Encarregue algum conhecido ou hotel especializado em oferecer serviços de cuidados.

 

9. Alguns condomínios oferecem tempo para que os animais fiquem sozinhos nas unidades, com um período de trabalho dos condôminos. Desse modo, os moradores devem cumprir o horário determinado.

 

10. Compareça às reuniões. Assim você saberá claramente quais são os limites.
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