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Edimar se diz incomodado com reserva e espera chance no time titular
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Edimar se diz incomodado com reserva e espera chance no time titular

Contratado com status de titular, mas pouco utilizado, Edimar se diz incomodado com a reserva, elege sua dupla ideal para a zaga e faz ressalva a critério de Bonamigo
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Quando anunciado como reforço do Fortaleza para a Série C do Brasileiro, o quarto da lista para a competição, o zagueiro Edimar foi celebrado pela torcida tricolor. O bom desempenho no ano passado, mas principalmente a desconfiança geral com o setor defensivo do Leão, devido aos fracassos do primeiro semestre, agregaram ao atleta uma aura de titularidade. Atuar entre os onze que começam a partida, entretanto, está fora da realidade do defensor hoje.

 

E ele não esconde a insatisfação de ser suplente. “Não gosto de ficar no banco, não gosto da reserva. Respeito todo mundo, a opinião do professor (Paulo Bonamigo), mas não gosto”, revela.


Além da torcida, o próprio Edimar esperava atuar no “time de cima” quando decidiu parar a negociação com o Cuiabá e acertar com o Fortaleza. “Eu imaginava que chegaria para jogar, até pelo momento que o Fortaleza estava. Vim preparado, mas pelas circunstâncias e pelo que o time estava produzindo com o Mancha, eu não poderia ficar triste com a situação ou me perguntando porque eu não estava jogando. Eu tinha que trabalhar, como fiz e estou fazendo”, garante.


Edimar chegou dois dias após a estreia do Fortaleza na Terceirona, mas só ganhou condição de jogo para a terceira rodada, com a dupla Ligger e Mancha já estabelecida. A falta de espaço no miolo de zaga fez com que o atleta atuasse em apenas cinco das treze partidas do Tricolor na Série C. Em três, o zagueiro começou o jogo, contra ASA, Sampaio Corrêa e Cuiabá, e em outras duas entrou no decorrer: Salgueiro e Moto Club.


“Quando entro, estou dando conta do recado. Eu sei que pode ser que não tenha uma sequência de jogos este ano, mas eu estou trabalhando firme, procurando meu espaço. Eu quero meu espaço e vou deixar a responsabilidade, essa ‘bomba’, para o Paulo Bonamigo”, disse.

 

DUPLA E CRITÉRIO

As vezes em que foi titular, Edimar jogou ao lado de Ligger e qualifica como três partidas em alto nível. Apesar de reconhecer o companheiro como boa dupla, o defensor destaca um parceiro que poderia ser o ideal. “Não tem como não falar do Adalberto porque ele tá sempre do meu lado no time de baixo. Gosto do futebol de todos, mas eu queria um jogo meu e do Adalberto”.

 

Os dois, porém, esbarram em um mesmo ponto: o critério de Bonamigo. Até aqui, o técnico tem adotado postura de mexer pouco na equipe e até mesmo quando alguém sai por suspensão ou lesão, mesmo que o substituto faça boa partida, acaba perdendo a posição para o que saiu.


“O comandante é o Bonamigo, se ele acha que a linha deve ser essa a gente deve aceitar e trabalhar, mas é uma coisa que me incomoda, pelo fato de não ser acostumado de ficar no banco”, fez ressalva, Edimar.

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