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Sob comando de Tite, seleção brasileira recupera confiança
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Sob comando de Tite, seleção brasileira recupera confiança

Sob comando de Tite, Brasil passa por metamorfose e retoma a confiança
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Nos nove meses mais recentes a seleção brasileira viveu transformação de raras proporções. Com 33 pontos em 14 jogos nas Eliminatórias 

Sul-Americanas, garantiu matematicamente a vaga para a Copa da Rússia após vencer o Paraguai por 3 a 0 e contar com derrota do Uruguai para o Peru por 2 a 1 na terça-feira, 28. O receio do País de não ver a equipe classificada, em junho do ano passado, era real. Sob comando de Dunga, o Brasil tinha campanha pífia nas Eliminatórias: duas vitórias, três empates e uma derrota, 11 gols marcados, oito sofridos, 50% de aproveitamento e a 6ª colocação, fora da zona de classificação. 

 

O péssimo futebol, desorganizado taticamente e com problemas de desempenho individual, tinha sido responsável por eliminações vexatórias da Copa América 2015 diante do Paraguai e na 1ª fase da Copa América Centenário 2016, num grupo com Peru, Paraguai e Haiti.


A mudança começou em 14 de junho, quando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu demitir Dunga e o coordenador Gilmar Rinaldi. Tite se desligou do trabalho de sucesso no Corinthians, assumiu a seleção e o que se viu foi uma célere metamorfose baseada em meritocracia nas convocações, competência tática, estudo e capacidade de liderança. Sob novo comando, o Brasil entrou oito vezes em campo pelas Eliminatórias. Ganhou todos os jogos, somando 24 pontos. Apenas com essa pontuação seria líder. Fez 24 gols e sofreu dois. Um time compacto, intenso, preparado para jogar com coesão tática entre os setores e usando as individualidades — Neymar é o grande exemplo — como parte de uma engrenagem coletiva dominante. Todos têm tido destaque, mas alguns em especial, casos de Casemiro, Paulinho e Renato Augusto.


A seleção só volta a jogar em junho, em amistosos contra Argentina e Austrália, dias 9 e 13, respectivamente. A equipe está fora da Copa das Confederações, que reúne os melhores de cada continente, justamente devido ao fiasco na Copa América de 2015.


A meta nos próximos 15 meses até a Rússia, de acordo com Tite, é “consolidar a equipe”. E não se deixar levar pelo otimismo que tomou conta dos torcedores, carentes há anos de um futebol digno.

 

ELIMINATÓRIAS


TIME PG J V

1º Brasil 33 14 10

2º Colômbia 24 14 7

3º Uruguai 23 14 7

4º Chile 23 14 7

5º Argentina 22 14 6

6º Equador 20 14 6

7º Peru 18 14 5

8º Paraguai 18 14 5

9º Bolívia 10 14 3

10º Venezuela 6 14 1


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