Assegurado mesmo, o Alvinegro tem R$ 2,4 milhões, pagos em quatro parcelas. A primeira correspondente a 20% do valor; as duas intermediárias iguais, correspondentes a 25%, cada, do total; e, finamente, a última, com os 30% restantes. Fazendo as contas, serão creditados R$ 480 mil, R$ 600 mil, R$ 600 mil e R$ 720 mil.
Além desse valor garantido, o Ceará ainda pode receber mais R$ 500 mil, caso seja campeão da Série B do Campeonato Brasileiro.
E poderia ser ainda maior. O contrato previa mais R$ 500 mil em caso de título da Copa do Brasil, mas o Vovô já foi eliminado do torneio.
A folha atual do Alvinegro gira em torno de R$ 800 mil, segundo o diretor financeiro João Paulo Silva. Para ele, “o patrocínio tem uma grandeza e é o maior do clube. Faz a receita do Ceará saltar de R$ 1 milhão anual para R$ 3,4 milhões”.
Ainda assim, o dirigente garante que o carro-chefe dos recursos do Vovô é o programa de sócio-torcedor, que arrecada R$ 400 mil por mês.
RECEITAS EXTRAS
Com a mudança na distribuição de cotas para as equipes que disputam a Série B — haverá cota fixa de R$ 5,2 milhões para todos, com acréscimos para os quatro rebaixados da Série A e o 5º, 6º e 7º da Série B do ano anterior, com valores retirados dos quatro clubes que ascenderam para a Segundona — o Vovô receberá valores menores que apenas seis equipes da competição.
Na ponta do lápis, somando a cota com o patrocínio da Caixa com a da Série B, o Ceará arrecadará R$ 7,6 milhões. Em caso do título, o Vovô fecha o ano com R$ 8,1 milhões, sem levar em conta nenhuma outra receita do clube.