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Em busca do sucesso psicológico
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Em busca do sucesso psicológico

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De acordo com Luciana Guedes Pinto, sócia da Trajeto RH, se até a década de 1980 as organizações “tomavam conta” da carreira dos seus funcionários, garantindo boa estruturação e estabilidade, hoje os colaboradores conhecem suas competências e reivindicam maior controle de suas carreiras, oferecendo em troca lealdade e motivação. “A estabilidade tem a ver com os cenários. Antes da globalização, as transformações eram pequenas”.


Principalmente a partir de 2010, chegaram ao Brasil “com mais força” novas e variadas possibilidades de carreiras. E sem fronteiras. “É aí que nasce o conceito de sucesso psicológico. Eu quero ser feliz na vida”, comenta Luciana.


Ainda que a chamada geração Y tenha nascido - entre 1980 e 1990 - dentro de um cenário permeado por tecnologia, todas as gerações já aderem à busca pelo sucesso psicológico. Empresários de 40 anos, garante, já começam a pensar em suas carreiras, contando com “um plano B”. “As pessoas querem ser felizes e as organizações precisam prover planejamento de carreira, tarefas desafiadoras, possibilidades de relacionamento. Tem que haver recursos pra reter essas pessoas, senão elas vão embora”.


“Grande desafio”

Se o cenário atual abriu novas possibilidades no mercado, também transformou em um espaço mais enxuto, com tempo para preparação dos profissionais cada vez mais curto e exigência crescente, aponta Mariângela Schoenacker, responsável pelo escritório do Nordeste da consultoria global Lee Hecht Harrison (LHH).

 

Ela ainda elenca a nova ordem competitiva com empresas brasileiras no mercado global como fator preponderante para transformação nas relações de trabalho, bem como o grau de estresse e a competitividade no mercado de trabalho cada vez mais acirrado. “Nesse contexto, profissionais têm um grande desafio: reinventar sua forma de atuar e aprender, se apropriar de sua própria experiência e construir conhecimento a partir dela e buscar formas de treinar suas habilidades no cotidiano”.


“As pessoas não aceitam mais só trabalhar, querem mais coisas. Por um lado, estamos mais pressionados por mais resultados, em ambientes mais instáveis, mas passamos a ter mais influência e decisão na nossa vida, o que é positivo”, corrobora Rafael.

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