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A hora certa para mudar de rumo
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A hora certa para mudar de rumo

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Muita gente tem medo de mudar de carreira com receio de perder a estabilidade -mesmo que ilusória. Mas uma coisa é certa, quem arrisca, avaliando prós e contras, encontra a fórmula perfeita: satisfação pessoal com a profissão e dinheiro para pagar as contas. Camila Gurgel teve coragem para duas vezes revirar a carreira e hoje conta que valeu a pena. Com diploma de educadora física nas mãos, estava inserida no mercado de trabalho, mas infeliz. “Decidi dar a cara a tapa em busca da satisfação pessoal, larguei o emprego e abri um Pet Shop com a minha mãe”, conta. Virou microempresária, mas ainda não foi um encontro com a profissão dos sonhos. “Reconheci que não sou boa administradora, nem boa de trabalhar com a família”, revela. Vendeu a parte dela para a mãe e embarcou em um cruzeiro internacional como garçonete, função na qual poderia de ganhar mais dinheiro a bordo. “Foi uma experiência única, conheci países que nunca imaginei na vida e aprendi outros idiomas”. Foi um verdadeiro passaporte para a tão sonhada realização profissional. Hoje Camila faz graduação em comércio exterior. “Me sinto realizada com o que eu faço, tenho boas experiências e dinheiro para pagar as contas”.


A empresária Laime Paz também viveu o dilema de não amara a profissão. Apesar de ser incentivada a cursar medicina pela família, ela conta que foi no Direito onde deu os primeiros passos na vida profissional.


“Minha família é toda de médicos, eu ainda tentei medicina por que eu tinha tudo pronto, mas essa não era uma paixão. Fui para o Direito, que é o que muita gente faz quando não sabe o que quer, e a gente acaba escolhendo muito cedo a profissão”, comenta.

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Laime afirma que não se arrepende de ter concluído Direito, mas foi em busca de seguir o que considera um dom. Enveredou por novos caminhos e hoje trabalha com decoração junto a Giovana Bezerra na empresa Les Amies Decorações. “A questão da decoração era um dom. Sempre adorei arrumar, decorar, e sempre fazia isso sem compromisso. Começamos fazendo o casamento civil de uma grande amiga, foi nosso cartão de visitas e começou a aparecer muita gente querendo”, conta.


Apesar de o negócio ir bem, a empresária comenta que ainda não sabe se vai seguir com ele. Com o casamento chegando, outros planos podem surgir e com eles novos negócios. “Eu realmente descobri que tenho um dom para o comercial, empreendedorismo”.


Para Laime, a remuneração não é a principal meta da escolha profissional. Se fosse para pensar apenas no dinheiro, ela acredita que se tivesse investido na medicina teria um retorno financeiro melhor. “Mas acho que hoje eu ganharia mais dinheiro com empreendedorismo. Acho que todo mundo tem um dom e tem que buscá-lo mesmo que demore a encontrar. Sendo feliz naquilo, vamos investir todas as energias e a probabilidade de ganhar mais dinheiro é sempre mais alta”.


 
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