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Prejuízos para o consumidor, comércio e indústria
Economia

Prejuízos para o consumidor, comércio e indústria

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Mercadorias mais caras em decorrência do aumento do frete mais caro. Não há setor que não escape: alimentos, bebidas, eletrodomésticos, vestuário ou calçados seguirão a tendência. A projeção é de Freitas Cordeiro, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Ceará (FCDL). “Pagamos caro pelo modal rodoviário. Todas as mercadorias sofrerão com o aumento dos combustíveis, independente do segmento”, disse. A medida do Governo Federal, destaca, prejudica o comércio. O resultado afetará, nos próximos meses, o poder de compra do consumidor. “Tivemos bons acenos para o comércio, com números expressivos. Acreditávamos que as coisas se acertariam. A preocupação agora não é só da empresa, mas também do consumidor”, aponta.


A indústria espera um “efeito cascata” com o aumento dos combustíveis, em especial o diesel. “Gera o encarecimento do frete dos insumos para nós e produtos ao consumidor. Diminuiu vertiginosamente nossa competitividade”, destaca Guilherme Muchale, economista da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). A briga por competitividade seria travada com os produtos importados. “Eles não recebem a elevação de imposto, pois grande parte chega ao País pela navegação”, destaca.


A recuperação do setor, com a medida, fica mais distante. “Retarda nossa retomada de crescimento. Com o consumo reduzido e a produção abaixo do esperado, não teremos condições de contratar novos empregados em um período próximo”, adianta. (Átila Varela)

 

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