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Lei ratifica o que já acontecia na prática
Economia

Lei ratifica o que já acontecia na prática

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Para alguns consumidores de Fortaleza ouvidos pelo O POVO, a nova lei vem para ratificar algo que já existia mesmo antes da Medida Provisória liberar os preços diferenciados. “A gente ouvia que não podia cobrar mais caro para quem comprava no cartão, mas ainda assim isso acontecia”, diz Beatriz Amorim, 26. Ela, que não tem mais cartão de crédito e costuma fazer compras à vista, diz esperar que, agora, os comerciantes “caprichem no desconto”.


Raquel Costa, 39, acredita que a permissão legal para os preços diferenciados é benéfica para o consumidor, por permitir a barganha. “Isso (a diferenciação de preços) já existia antes, mas isso acontecia mais no pequeno comércio. Nos últimos meses, cresceu um pouco. E, agora, que é lei, os descontos à vista devem ficar mais agressivos. Assim, fica mais fácil negociar”.


Tatiana Lima, 31, conta que compra quase tudo no cartão. Mas diz que se os descontos forem ampliados, ela pode rever essa estratégia. “Melhor perder milhas e pagar mais barato”.


O consumidor Paulo Pepino, 61, afirma não acreditar em descontos. “A lei não vai mudar o mercado. Ficará tudo, dependendo da empresa, do mesmo valor que está agora, infelizmente”, diz.


Bruna Lima, 19, teme que os preços subam. Para que, ao aplicar o “desconto”, os comerciantes cheguem ao preço que desejo. “Compensa quando os custos são altos, mas em produtos baratos, os comerciantes vão aumentar preço e justificar o desconto”. (Especial para O POVO Gabriel Amora)

 

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