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Investidores chineses também demonstraram forte interesse em investir na Ferrovia Norte-Sul. Entre eles, a China Communications Construction Company (CCCC). A gigante chinesa desembarcou no País no fim do ano passado, ao comprar 80% da Concremat Engenharia, por R$ 350 milhões.
Além do setor da construção, a CCCC quer expandir sua atuação em ferrovias: analisam a Transnordestina e a Norte-Sul. Outras chinesas buscam fazer o mesmo.
A Transnordestina, com obras paralisadas, já consumiu R$ 6,2 bilhões em investimentos - e com apenas 52% de obras concluídas. No entanto, o orçamento inicial previsto para a obra era de R$ 4,5 bilhões, passou à marca de R$ 11,2 bilhões. A ferrovia aguarda, em um cenário mais favorável, a possível retomada ainda em 2017.
Em recente entrevista, Charles Tang, presidente da Câmara Brasil-China, disse que estatais buscam diversificar seus negócios fora do País e olham a infraestrutura brasileira como oportunidade para expandir os seus negócios fora da Ásia. Tang tem se dividido entre os dois países para tentar atrair empresas e fundos que olham a América do Sul. (Agência Estado)