Até dezembro de 2017, a operadora de telefonia celular Vivo passará a cobrir 99,8% dos municípios cearenses, ampliando sua cobertura 3G para 88 novas cidades, além das 92 que já cobre; e a 4G para outras 50 novas cidades, além das 12 onde já atua. Dos 184 municípios do Ceará, atualmente a Vivo cobre 93, ou 51%. A expansão faz parte de um plano de cobertura da operadora em todo o Nordeste, onde tem market share (participação de mercado) total de 16,43%.
Embora não apresente montantes de investimento previstos para a expansão específica no Ceará, o diretor regional da Vivo, Renato Pontual, informa que a empresa prevê investir R$ 24 bilhões em todo o Brasil, durante o triênio 2017, 2018 e 2019. Ou seja, a cada ano, ficarão disponíveis cerca de R$ 8 bilhões para o projeto de expansão de cobertura.
De acordo com a companhia, parte do montante já está sendo destinado para cobrir as novas cidades no Ceará. E se trata do maior investimento da Vivo em cobertura em todo o Estado.
Até o final deste mês, a Vivo vai lançar cobertura 3G em 31 cidades do Ceará. E até dezembro, chega a outras 57. A cobertura de banda larga fixa da operadora responde por 41,3% de market share no Estado. “A gente tem uma estratégia corporativa do grupo Telefônica, proprietária da Vivo no Brasil, de digitalizar nossos processos e concorrer com esse mercado novo de mercado digital”.
No Nordeste, ainda em 2017, a companhia passará de 111 para 402 localidades na tecnologia 4G. Já na rede 3G, a expansão se dará em 332 novas localidades, passando de 1.037 para 1.369 municípios. E, na rede fixa, serão seis novas cidades atendidas com rede 100% fibra ótica, passando para 29 o número total de cidades cobertas na rede fixa. Assim, cobrirá 96,9% da população nordestina.
Infraestrutura
Pontual acrescenta que o investimento em infraestrutura é favorável a toda uma cadeia. “Quando você leva Internet de alta velocidade, beneficia a população e ainda empresas localizadas no município, até sistemas de educação digital”.
Segundo Pontual, a Vivo já solicitou licenças ambientais e municipais para a instalação de antenas no Ceará. “E a gente não começa obra se não tiver, hoje isso é sine qua non. Já está tudo liberado”.
No Estado, a Vivo aluga torres da Oi para operar e vice-versa. Mesmo diante da eventual saída da Oi do mercado, a Vivo não planeja modificar a sua atual infraestrutura. “A gente está se preparando pra cenários futuros, mas prefiro não comentar porque isso não está resolvido e envolve vários setores do Governo (Federal)”, rebate o diretor regional.