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Mercado de juros no limite
Economia

Mercado de juros no limite

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O mercado de juros fechou com a maioria das taxas nos limites de oscilação máxima, que foram ampliados excepcionalmente ontem, em função da crise política no País.


Algumas taxas chegaram a sair das máximas, em linha com a redução de pressão na Bolsa e no dólar, atribuída à expectativa de renúncia do presidente Michel Temer. Mas, Temer afirmou: "não renunciarei".


Diante da pressão pelo possível fim do atual governo, o mercado de juros entrou em pânico, pelo risco de paralisação das reformas e de interrupção do processo de flexibilização da política monetária, num momento em que os agentes vinham apostando na aceleração do ritmo de corte da Selic.


O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2017 fechou em 10,760%. O DI janeiro de 2018 encerrou na máxima de 10,075%. A taxa do DI janeiro de 2019, no limite de alta, terminou em 10,41%. Nos longos, a taxa do DI janeiro de 2021 (147 665 contratos) fechou na máxima de 11,39%. (Com Agência Estado)

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