O setor de confecções discute na próxima terça-feira (18) um regime de Substituição Tributária com a Secretaria da Fazenda. De acordo com o empresário Pio Rodrigues, vice-presidente do Grupo C.Rolim, há três anos o setor tem sofrido perdas ante à concorrência dos grandes grupos. “Temos amargado prejuízo. Do modelo que está hoje, não existe forma de resultado positivo. Ou a Sefaz muda ou eu mudo de negócio”, critica.
Há um consenso com a cadeia produtiva para unificar uma alíquota. Mas ainda não houve resposta por parte da Fazenda. “Conseguimos fechar um entendimento com a cadeia. A posição é de consenso e estamos aguardando se é possível ou onde precisamos alterar” ressalta o empresário. O percentual não foi informado.
Para Riamburgo Ximenes, diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), a Substituição Tributária vai representar uma forma de sobrevivência ao setor, apenado pela informalidade. “Poucas lojas restaram. Muita gente está quebrando, perdendo dinheiro. Se o Estado não se sensibilizar, as poucas que restam também vão fechar”, aponta.
Secretaria
(Átila Varela)