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Estado retoma grupo de trabalho para atrair hub da Latam
Economia

Estado retoma grupo de trabalho para atrair hub da Latam

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O Governo do Estado vai retomar grupo de trabalho para avaliar a instalação do hub da Latam no Aeroporto Internacional Pinto Martins. O grupo é formado pelo Executivo Estadual, Prefeitura de Fortaleza e a própria companhia aérea. A decisão foi tomada, ontem, em reunião de 1h20min, em São Paulo, com Cláudia Sender, ainda presidente da Latam no Brasil.


Além de Camilo Santana, governador do Estado, estiveram no encontro o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, os secretários César Ribeiro (Desenvolvimento Econômico), Lúcio Gomes (Infraestrutura) e Arialdo Pinho (Turismo). A reunião aconteceu 28 dias após a concessão do aeroporto à alemã Fraport, por R$ 1,5 bilhão e por 30 anos.


Segundo o governador, Cláudia ficou muto feliz com a concessão do aeroporto, “porque esse era o último passo importante para colocar Fortaleza como favorito nessa disputa.”


Concorrem com Fortaleza pelo hub os aeroportos de Natal (RN) e Recife (PE). Mas o anúncio pelo equipamento da Latam ainda não será realizado enquanto a demanda do mercado nacional de aviação civil não melhorar. “Há preocupação muito grande da presidente da Latam com a queda da demanda de passageiros nos últimos dois anos”, afirma Camilo.


Conforme o governador, a própria Cláudia ficou de entrar em contato com a Fraport para conversar sobre o pensamento que a empresa tem em relação ao aeroporto e para mostrar os estudos que a Latam fez em relação ao hub na Capital. Governador e prefeito, apresentaram à presidente da Latam os pontos que foram debatidos nas reuniões que eles tiveram com a Fraport, em Frankfurt. No encontro de ontem, os gestores foram apresentados ao próximo presidente da Latam, Jerome Cadier.


Paulo Edson, especialista em aviação, diz que a Fraport deve buscar outros hubs para Fortaleza, mas que o Aeroporto comporta até apenas dois centros. Isso porque não há espaço para construção de uma segunda pista. “Precisaria desapropriar, mas o custo benefício não compensa. Mas hoje o Pinto Martins opera com 60% da sua capacidade”. (Beatriz Cavalcante)

 

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