Logo O POVO+
Centro e Monsenhor Tabosa são exceções
Economia

Centro e Monsenhor Tabosa são exceções

Edição Impressa
Tipo Notícia Por

Se para shoppings, hotéis, barracas de praia e supermercados o feriado de Tiradentes foi movimentado, o comércio do Centro decidiu fechar por receio dos ataques que ocorreram na Cidade, ainda que o desejo dos comerciantes fosse trabalhar para tentar arrefecer os prejuízos acumulados pela recessão econômica. As ruas ficaram desertas. “O lojista iria abrir, porém, infelizmente teve coincidência com essa data ruim”, afirma Severino Neto.


Assis Cavalcante, presidente da Ação Novo Centro, diz que o medo trouxe prejuízos ao Centro. A expectativa é que, com o fechamento das lojas, o varejo da região tenha deixado de ganhar 5% do seu faturamento em dias normais.


“Ficamos receosos de abrir considerando que algo de ruim pudesse acontecer o com nossos clientes e empregados. Não queríamos ser protagonistas nisso”. Segundo ele, de 8h30min às 11 horas, apenas “três ou quatro lojas” estiveram abertas.


Na avenida Monsenhor Tabosa, as horas passavam devagar para os poucos lojistas que decidiram manter seus estabelecimentos abertos. A sensação dos lojistas é que comércio na avenida foi impactado tanto pelo fechamento das lojas no Centro como pelos boatos na Cidade. “Esse terrorismo é lamentável. A população fica temorizada e não sai às compras”, afirma


Antônio Gonçalves, diretor da Associação dos Lojistas da Monsenhor Tabosa (Almont), diz que a expectativa de faturamento no feriado era de incremento de 10% a 15% das vendas normais, o que ele diz que não foi alcançado. (Lígia Costa)

O que você achou desse conteúdo?