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Dólar fecha no menor nível em quase um mês
Economia

Dólar fecha no menor nível em quase um mês

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O mercado brasileiro de câmbio ontem, teve mais um dia de movimentos comandados pelo exterior. Passada a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) na semana passada, os agentes ainda seguem em busca de pistas em relação ao futuro da política monetária nos EUA. Nesse sentido, os comentários do presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, influenciaram um pouco as cotações no período vespertino.


O dólar à vista no balcão terminou com baixa de 0,83%, a R$ 3,0729, o menor nível desde 23 de fevereiro (R$ 3,0531). O giro registrado foi de US$ 1,169 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril recuava 0,68% por volta das 17h15, a R$ 3,0835. O volume financeiro somava US$ 13,498 bilhões. A divisa norte-americana caía ante a maioria das outras moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rand sul-africano (-0,55%), a lira turca (-0,50%) e o peso mexicano (-0,36%).


No noticiário econômico, os dados foram positivos ontem. Pela manhã, a pesquisa Focus, do Banco Central, mostrou que a projeção para o câmbio no fim deste ano caiu de R$ 3,30 para R$ 3,29, enquanto para 2018 seguiu estável em R$ 3,40. Além disso, o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) informou que a balança comercial teve superávit de US$ 1,437 bilhão na terceira semana de março, levando o saldo no mês para US$ 3,854 bilhões e, no ano, a US$ 11,134 bilhões. Segundo relatório do Bradesco, o saldo comercial brasileiro em 12 meses, sazonalmente ajustado, está em US$ 77 bilhões, um recorde histórico.


Bovespa

A Bovespa iniciou a semana com uma sessão de recuperação de parte das fortes perdas da sexta-feira. Ontem, as ações do setor de carnes mantiveram na maioria o viés de queda, mas não refletiram o mesmo nervosismo da sexta-feira. O resultado da equação foi uma alta de 1,05% do Índice Bovespa, que terminou o dia aos 64.884,26 pontos. O volume de negócios totalizou R$ 12,2 bilhões.

 

A alta da bolsa foi garantida principalmente pelas ações de commodities e do setor financeiro. Os papéis da Vale (0,5% e 1%) e da Petrobras (2,38% e 3,34%) subiram a despeito das quedas do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional. Nos dois casos, operadores citaram o exercício de opções como fator importante para alavancar os negócios, mesmo no período da tarde. Isso porque alguns investidores tiveram de buscar papéis no mercado à vista para honrar compromissos no de opções. (da Agência Estado)

 

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