O mercado espera que pelo menos 12 empresas participem do leilão de concessão do Aeroporto Internacional Pinto Martins, marcado para 16 de março. O POVO apurou que as brasileiras CCR, Invepar, Grupo Libra, Socicam, a canadense Brookfield Infraestrutura, a francesa Vinci, a alemã Frankurt Airport Services Worldwide (Fraport) e as espanholas Acciona e OHL são aguardadas na disputa. Dentre as construtoras, que entrariam em parceria na concorrência, a aposta está na Queiroz Galvão, Barbosa Mello, Construcap, ambas nacionais.
[SAIBAMAIS]Apesar de ter sido cotada, a espanhola Ferrovial desistiu de participar do leilão e confirmou não entrar na disputa pelos aeroportos do Brasil. Mas complementou que “o mercado brasileiro é bastante relevante para a companhia” e que estão “estudando outras oportunidades de investimentos”.
A empresa não foi a única a desistir das concessões dos terminais de Fortaleza, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. O Grupo Aeroportuário Pacífico Mexicano (GAP) é menos um na concorrência e especificamente do Aeroporto Pinto Martins - terminal pelo qual tinha mais interesse.
A OHL entrou com pedido de impugnação dos editais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), alegando atraso na publicação da versão em inglês e apontando problemas de caráter técnico. O pleito ainda não teve resposta.
A indicação mais forte até o momento é da alemã Fraport, que teve participação confirmada pelo embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, em encontro realizado na Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), no dia 26 de janeiro. E apesar de CCR e Invepar já terem confirmado ao O POVO a participação, procuradas novamente ontem, ambas preferiram não se pronunciar. “A Companhia continua estudando as possibilidades”, disse, por meio de nota, o Grupo CCR.
Carlos Grotta, especialista em Transporte Aéreo e Infraestrutura Aeroportuária da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec), diz que o mercado ainda espera por uma recuperação do País. “Se falam em melhorias, mas elas ainda não são vistas. Pelo menos há uma confiança maior. Porém, o risco Brasil ainda pede cautela”, diz, ao justificar a “timidez” das empresas em se pronunciar sobre o leilão.
O POVO procurou as empresas CCR, Invepar, Queiroz Galvão e Acciona, que preferiram não se pronunciar. OHL, por meio da Arteris, informou que não havia tempo hábil para dar retorno. Brookfield, Libra, Barbosa Mello e Construcap não retornaram até o fechamento desta edição.
Empresas
Brasileiras
CCRInvepar
Socicam
Canadense
Brookfield Infraestrutura
Francesa
Vinci
Alemã
Frankurt Airport Services Worldwide (Fraport)
Espanholas
AccionaOHL
Construtoras
Queiroz Galvão
Barbosa MelloConstrucap