João Batista Fernandes de Sousa, diretor do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Ceará, diz que a entidade defende que a reforma no Tribunal é justa, mas critica o fato de não ter sido discutida e apenas apresentada aos servidores e oficiais.

Ele diz que haverá criação de cargos, chamados de auxiliares de juízes. “O que dará mais celeridade aos processos julgados. Isso implica mais mandados que teremos de cumprir. Mas, como vamos cumprir se há dois anos pedimos a nomeação de oficiais, que não está prevista?”, diz.

Contra a falta de debate, Batista diz que a entidade formalizará pedido de adiamento da apreciação das medidas pelo Pleno do TJCE e Assembleia para que as categorias possam discutir.

Roberto Eudes, coordenador –geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado, critica a criação de cargos assessores aos juízes. Ele afirma que os magistrados escolherão pessoas sem aprovação em concurso. “São cerca de 400 cargos criados. Eles receberão menos, mas não serão concursados”, queixa-se. (Beatriz Cavalcante)