Logo O POVO+
Segunda atleta. "Apoio acabou no instante que as Olimpíadas acabaram"
DOM

Segunda atleta. "Apoio acabou no instante que as Olimpíadas acabaram"

Edição Impressa
Tipo Notícia

Ane Marcelle dos Santos cravou seu nome na Rio-2016 ao terminar em 9º lugar no tiro com arco, obtendo a melhor marca brasileira da modalidade na história dos Jogos. A carioca, mesmo se destacando, assim como outros atletas, viu os investimentos secarem após os Jogos. “Mudou tanta coisa. Toda a ajuda e o apoio que o COB disponibilizou para os atletas acabou no mesmo instante que as Olimpíadas acabaram. No meu esporte, a seleção está sem técnico. Os atletas estão treinando sozinhos, sem apoio nenhum. O que ajuda a gente a continuar é o suporte do Bolsa Atleta”.
 

De acordo com jogador de handebol Diogo Hubner, que integrou a seleção brasileira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, a modalidade convive com “muitos” problemas e apenas engatinha em comparação com outros esportes, como o vôlei, basquete e futebol.
 

“O legado não ficou. A gente achou que teria algo pequeno, mas não teve nada. O Parque Olímpico está de um jeito que dói o coração. 

Depois que acabou as Olimpíadas, saiu o técnico espanhol Jordi Ribera. 

 

O treinador da seleção feminina (o dinarmaquês Morten Soubak) também. O Jordi Ribera trabalhou a categoria de base, deixando mais capacitada. Ele teve um papel fundamental”, ressalta o jogador de handebol. (Lucas Mota)

O que você achou desse conteúdo?