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Regrediu. Preparação de atletas volta à estaca zero um ano depois
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Regrediu. Preparação de atletas volta à estaca zero um ano depois

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Entre as principais reclamações de atletas olímpicos estão a piora na preparação e a redução de investimento. Há casos de treinadores que não tiveram contratos renovados, situação que interrompe a evolução de uma modalidade, assim como dos próprios esportistas. O apoio privado também diminuiu, inclusive para medalhistas olímpicos, como Poliana Okimoto (Maratona Aquática), Arthur Zanetti (Ginástica Artística), Felipe Wu (Tiro Esportivo) e Maicon Andrade (Taekwondo).  

Especialista em esportes olímpicos, o jornalista Marcelo Romano explica que as modalidades nanicas voltaram à “estaca zero”, como o tiro com arco, o tiro esportivo e a esgrima. “Em modalidades que já temos tradição, não teremos problemas. O grande problema ocorre nas nanicas que, no último ciclo, começaram a se desenvolver e a ter algum atleta com chance de medalha, não estão mais evoluindo em termos de resultado. Voltaram para trás do que era antes de Londres-2012”, comentou.  

Romano cita como exemplo o pólo aquático, que montou uma seleção forte para a Rio-2016, com técnico estrangeiro e jogadores naturalizados. “Foram embora. Agora depende de atletas do Rio de Janeiro. Já tivemos um Mundial pior do que o Mundial anterior”. Ele destaca ainda o caso do medalhista de prata Felipe Wu, que passou mais de seis meses sem o seu técnico, o colombiano Bernardo Tobar. O treinador foi novamente contratado pelo COB. “Ele competiu etapas da Copa do Mundo e teve resultados pífios, nem no top 10 (ficou)”. (Lucas Mota)

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