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Universidades e estado. Em parcerias, universidades e Governo recuperam áreas degradadas
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Universidades e estado. Em parcerias, universidades e Governo recuperam áreas degradadas

Projetos garantem reparo de áreas em que houve queimadas e desmatamento. Unilab assinou convênio com o Estado para recuperar bacia do rio Pacoti
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Para garantir o reflorestamento de algumas áreas degradadas do Ceará, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) tem recorrido a parceria com entidades públicas e o setor privado. A secretaria firmou cooperação com a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) para atuar na bacia do rio Pacoti. Outros contratos estão em processo.


No caso da Unilab, o projeto pretende recuperar 25 hectares na bacia do rio Pacoti, com ações de reflorestamento em matas ciliares, nascentes e topos de morro. A ideia é produzir, plantar e acompanhar parte do desenvolvimento de 30 mil árvores em áreas degradadas. A universidade entra com o diagnóstico dos espaços e o Estado vai garantir investimentos. Atualmente, os alunos estão no processo de diagnóstico.


Depois de plantadas, as árvores serão acompanhadas por, pelo menos, dois anos. No entanto, o reflorestamento só vai se efetivar depois de dez anos do plantio.


“Essas parcerias são importantes porque, sem elas, não teríamos condições de fazer esse trabalho sozinhos”, considera o titular da Sema, Artur Bruno.


Uma das parcerias em processo é com o Instituto Federal do Ceará (IFCE) campus Quixadá. Lá, foi criado um grupo de trabalho para discutir a recuperação de uma alameda que dá acesso a açude. De acordo com o professor Reinaldo Fontes Cavalcante, que coordena o projeto, a intenção é que o Estado possa viabilizar a irrigação das mudas. “Sem esse investimento, a gente não tem condição de reflorestar. Por isso, a parceria é importante”, diz.

 

SAIBA MAIS

 

A degradação das áreas do rio Pacoti foi motivada pela exploração imobiliária e agrícola da área. Uso da madeira das plantas e a transformação da área verde em pasto também são motivos, além das queimadas.

 

As espécies que devem ser plantadas na bacia são nativas da região. Mudas de ingá, pau-branco e mororó serão usadas no projeto.

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