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Sucessão em família. A geração que chega ao poder
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Sucessão em família. A geração que chega ao poder

Mesmo numa empresa familiar, a gestão precisa ser o foco da sucessão. Empresários cearenses contam ao O POVO como a nova geração se preparou para o comando
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Átila Varela

atilavarela@opovo.com.br


Pode ser natural, mas não é simples entregar o comando da empresa ao herdeiro. A liderança precisa conquistada pelo sucessor, que tem o desafio de dar continuidade à gestão, mas também imprimir sua marca e fazer os negócios avançarem.

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O herdeiro, para aprender, deve fazer “estágios” dentro da organização. Assim, ele conhece o negócio a fundo. “Uma posição de liderança requer conhecimento das várias funções da empresa. Ele vai absorvendo novas habilidades e competências e como ele gerencia as pessoas”, adianta Paulo Siqueira, sócio-diretor regional da KPMG.


Se dois ou mais rebentos “disputam” o comando, o certo é deixar de lado a emoção. “Quando são mais de dois filhos, a escolha acaba se tornando mais complexa. E o interessante é criar cargos rotativos, como eleger um CEO por um tempo. Isso evita que um filho se sinta menos prestigiado”, diz Romeo, da Direction RH, de São Paulo.


Há também os filhos que não tem interesse em assumir o negócio da família. “Uma conversa franca resolve. Em primeiro lugar, a harmonia familiar. Em segundo, tão importante quanto, a manutenção do patrimônio”, reitera Paulo Siqueira, da KPMG.


E quais seriam os fatores essenciais para que um plano de sucessão dê certo? De acordo com Samir Lótfi Vaz, professor da Fundação DomCabral, os rumos estão no respeito aos protagonistas, práticas e perspectivas da sucessão. “Sucessores, sucedidos e conselheiros devem ser os protagonistas da sucessão, zelando pelo processo. Tais protagonistas devem desenvolver práticas em governança, planejamento estratégico e gestão de pessoas. Indo além de questões técnicas, ao mobilizarem as práticas, devem respeitar diferentes perspectivas, relacionadas, por exemplo, a aspectos culturais e políticos da sucessão”.

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