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SSPDS investe em delegacias especializadas e mapeamento
Cotidiano

SSPDS investe em delegacias especializadas e mapeamento

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Segundo o titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), delegado Harley Filho, a Polícia Civil atual no mapeamento e desarticulação das facções criminosas. “A Draco é recente e ainda tem grandes operações a serem deflagradas. Estamos em fase avançada”, informa.


Conforme Harley, o primeiro momento é o de mapear para desarticular os grupos, com foco na pirâmide hierárquica. No entanto, o delegado destaca que o diagnóstico é permanente. “O mapeamento nunca termina. A partir de quando prende o cabeça, os outros integrantes o substituem. Temos de nos antecipar e neutralizá-los. O objetivo é desestruturá-las”.


No Interior, o delegado afirma que o mapeamento é mais fácil, pois as pessoas são conhecidas e moram na região. Já em Fortaleza e Região Metropolitana, onde vivem mais de três milhões de pessoas, esse rastreamento é mais difícil.


A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), por meio de nota, informou que a criação da Draco foi uma das iniciativas para tentar combater os grupos criminosos. Além disso, citou o trabalho investigativo do Departamento de Inteligência (DIP), coordenado pelo delegado Renê Andrade.


No caso da Polícia Militar, o comandante geral Ronaldo Viana destaca a importância da inteligência e das informações para o trabalho da identificação das facções. Na opinião dele, os considerados membros das organizações se tratam de “pirangueiros”.


Tanto o comandante geral como o subcomandante da PMCE, coronel Adriano de Moura Soares, passaram pela chefia de inteligência da corporação. “Não abro mão da informação”, diz Viana. No caso do policiamento ostensivo, o comandante da PMCE destaca o trabalho do Comando Tático Rural (Cotar). do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) e do Batalhão de Divisas. (Jéssika Sisnando) 

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