[SAIBAMAIS]
O primeiro, com cerca de 2,5m por 1,5m de extensão, fica na altura da avenida Luciano Carneiro, e está sinalizado com faixas de isolamento da Cagece. O segundo, próximo ao cruzamento com a rua Oswaldo Studart, tem diâmetro de aproximadamente 1m. Fundo e sem qualquer sinalização oficial — apenas galhos de árvores e pedras — a fissura causou um acidente na tarde de ontem.
Um caminhão ficou com a roda dianteira direita presa ao tentar trafegar na rua. “Sem sinalização e com essa lona preta encobrindo, não vi a tempo. Fico imaginando se fosse uma moto, o estrago que ia acontecer”, lamenta o motorista do veículo Francisco Sinésio, 56.
Gentil Maia pondera que, no caso da fissura próximo à Luciano Carneiro, uma vistoria preliminar indica a troca de 20m de tubulação, que poderá ser realizada — ainda sem confirmações e nem prazos. Já o buraco em que o caminhão caiu faria parte da obra completa. “São feitos reparos em alguns trechos, e em outros, quando é conseguido um volume maior de dinheiro, são feitas trocas definitivas da tubulação”, aponta.
Na obra finalizada no dia 3 de julho, entre o trecho das avenidas Luciano Carneiro e Expedicionários, foi substituído 1km de tubulação de 700mm de diâmetro, feita de plástico reforçado com Fibra de Vidro (PRFV).
O sistema coletor da Eduardo Girão possui aproximadamente 5.750m. Foram realizadas trocas em 1.440m. A substituição completa, porém, não poderia receber financiamento estadual ou federal por se tratar de obra de substituição de ativos. “Temos que contar com recursos próprios. E com a tarifa de esgoto baixa, o valor para cobrir a despesas demora a ser juntado”, complementa Gentil. Ele ainda lembra que com obras estruturais ocorrendo, como a da avenida Aguanambi, não é possível fazer agora uma intervenção que provoque bloqueio de trânsito tão extenso.