O acumulado preliminar de chuva em todo 2017 (incluindo janeiro), equivalente a 603,2 milímetros, já é o maior desde 2011, época em que se iniciou a estiagem que pôs o Estado em situação de emergência hídrica.
Segundo relatório da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), as chuvas do fim de semana foram ocasionadas pelo avanço de áreas de instabilidade e pela presença de um fenômeno chamado Cavado de Altos Níveis (CAN). “A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de chuvas no Ceará no período de fevereiro a maio está afastada da região Nordeste”, salientou a nota. Com isso, deve diminuir a ocorrência de chuvas nos próximos dias.
Até agora, no acumulado de maio, as regiões mais beneficiadas foram a do Cariri, da Ibiapaba e do Litoral de Fortaleza. De sábado a domingo, a maior chuva (68 mm) foi registrada em Pindoretama, na Região Metropolitana da Capital. Mesmo assim, maio está ainda 34% abaixo da média histórica esperada para o mês. Para hoje, previsão é de nebulosidade variável, com chuvas no Centro-Norte e possibilidade no Sul do Estado.