“No primeiros ano, trabalhamos o autoconhecimento, o projeto de vida do aluno. E você percebe a mudança nele, que passa a pensar mais no futuro”, afirmou a professora Maria Flávia Coelho. Ela faz parte do Núcleo de Trabalho, Pesquisa e Práticas Sociais da Secretaria da Educação (Seduc), que desde 2012 destina parte da carga horária à questão socioemocional nas escolas da rede estadual.
Para o titular da Seduc, Idilvan Alencar, um ponto fundamental é a formação de professores, tendo em vista que as competências estão sendo discutidas na Base Nacional Comum Curricular. “Por isso esse debate com professores, diretores, secretários e pessoas que já fazem formação no mundo inteiro”, afirmou. As habilidades socioemocionais são avaliadas pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que analisa competências educacionais para o século XXI.