A ação foi realizada em parceria com a Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) e com o Sindicato Nacional das Empresas de Inspeção de Segurança e Técnica Veicular (Sinav). Na ocasião, ocorreu também educação ambiental sobre prejuízos do descarte irregular de lixo e da poluição das lagoas. A blitz ainda realizou análise da composição da água de lagoas, número de pontos de lixos por região, além de análise de engenhos publicitários.
De acordo com a gerente da Célula de Controle da Poluição Atmosférica da Seuma, Tâmara Freitas, cerca de 70% da poluição atmosférica de grandes cidades, como Fortaleza, é proveniente do trânsito. “Isso aumenta muito a possibilidade de as pessoas contraírem doenças, principalmente, respiratórias”, lembra. Segundo ela, todo mês são realizadas blitze de poluição atmosférica veicular em diferentes pontos da Cidade.
Durante a fiscalização, é realizado teste com o opacímetro, equipamento que verifica a opacidade da fumaça. Se o valor da medição estiver dentro dos limites estipulados pela lei, o automóvel é liberado e o motorista ganha uma muda de planta como forma de incentivar a arborização e purificação do ar.
Caso constatada irregularidade, o proprietário do veículo é notificado e tem 30 dias para adequar o carro. Se o problema não for resolvido, há aplicação de multa, conforme a Lei de Crimes Ambientais (9.605/1998) e o Código de Trânsito Brasileiro. Neste caso, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) é bloqueado.
Tâmara reforça que quando o carro emite muita fumaça é sinal de falta de manutenção apropriada ou irregularidade em peças do veículo. O valor adequado para o nível de emissão de gases depende de cada veículo. “Cada fabricante informa ao Denatran e aos órgãos ambientais qual o máximo que o modelo do veículo específico pode emitir”, explica Tâmara.