Para a recomendação, a procuradora da República Nilce Cunha levou em consideração que o hospital é a única unidade do Estado a realizar tratamento da doença de maneira integralizada. Ela solicitou que o pagamento, de cerca de R$ 27 milhões, seja feito no prazo de cinco dias. No caso de a Prefeitura de Fortaleza não ter condições de cumprir, um posicionamento deve ser enviado ao órgão até amanhã, esclarecendo as justificativas.
“É injustificável que a instituição deixe de atender novos pacientes por falta de pagamento. Todo serviço deve ser remunerado. O gestor tem essa responsabilidade”, afirmou ao O POVO a procuradora.
Segundo o hospital, o atendimento continua para pacientes que já tiveram o tratamento protocolado na instituição. O número chega a 14 mil pessoas que realizam desde exames até procedimentos especializados.
Por telefone, a assessoria de comunicação da SMS informou que vai analisar o conteúdo da recomendação antes de se pronunciar. No entanto, reafirmou que mantém as negociações com o hospital. (Rômulo Costa)