Para ele, o aumento é resultado da ofensiva das forças de segurança em Fortaleza contra territórios anteriormente apontados como áreas de domínio do tráfico. “Havia aquele temor de ter confrontos e combates. Nós entramos em áreas sem que houvesse um tiro disparado”, disse. Segundo o secretário, a ação
gerou “migração”.
“Eles precisaram sair e disputar novos territórios, e temos um número realmente grande de homicídios na Capital, mas em pontos que são bem localizados. Vamos continuar, não vamos recuar, não vamos deixar de cumprir nossas funções e continuar ocupando mais e mais territórios, mostrando a força que tem o Estado”, finalizou, na manhã de ontem, durante assinatura de acordo entre o Ministério Público do Estado (MPCE) e o Consulado Geral dos Estados Unidos.
Conforme o balanço parcial, foram 124 CVLIs em Fortaleza nos últimos 29 dias. No ano passado, todo o mês de março somou 101 casos. No Estado, ainda há possibilidade de redução. Foram 287 pessoas assassinadas até a tarde de ontem, abaixo dos 316 registrados em 2016. A divulgação dos dados consolidados será no começo de abril. (Igor Cavalcante)