Cerca de 40 técnicos em educação iniciaram formação sobre o assunto na manhã de ontem, no Hotel Recanto Uirapuru, em Fortaleza. A programação segue até sexta-feira, 17.
“A comunidade escolar traduz todas as dificuldades e oportunidades que a sociedade nos traz. Queremos que os conflitos que surjam na comunidade escolar se autorresolvam, pra que isso seja um laboratório de exemplo para a sociedade”, dimensiona o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (Caopij), promotor Hugo Mendonça.
De acordo com a secretária adjunta da Educação, Márcia Campos, serão instituídas salas de mediação nas escolas e estabelecidas parcerias com as redes municipais para o desenvolvimento do trabalho pelas prefeituras. Ela conta que, após a formação, será definido cronograma para implementação nas escolas.
“A gente quer que a cultura de paz esteja no DNA das nossas escolas”, resume a gerente da Célula de Mediação Social e Cultura de Paz, Betânia Maria Gomes. Ela explica que serão utilizadas técnicas como práticas circulares e exercícios de escuta qualificada para transmitir uma cultura de paz à comunidade escolar. Entre as lições, está escutar o outro e se colocar no lugar dele, aprender a dialogar e desenvolver empatia. (Ana Rute Ramires/especial para O POVO)