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Fastio para faculdades, abre apetite para colégios

17:00 | 01/07/2017
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Há sim fundos de investimentos conversando com escolas de ensino fundamental e médio pelo País. A tendência de mercado é real e vem a suceder o boom ocorrido com as Instituições de Ensino Superior (IES). Miram, sobretudo, na oportunidade de consolidar mercados, dada a baixíssima concentração verificada no setor. Contudo, o que mais reprova o avanço dos investidores são fatores como a necessidade de capital intensivo e gente especializada para tocar tais operações, já marcadas pela extrema complexidade.


A reprovar o interesse dos Fundos há também a falta de uma política de incentivos federal como há (ou havia?), nos moldes do gazeador Fies. Isto sem contar o grau de competitividade de algumas praças, como Fortaleza, um mercado maduro e reconhecido nacionalmente pela excelência dos serviços prestados – tomando por base os indicadores de avaliação e aprovação em vestibulares concorridos.


Nos casos de busca pelo fechamento de negócios, nos mais das vezes é uma conversa com o dono. Quase sempre empresas familiares, as mais suscetíveis são aquelas nas quais não há sucessor. Em muitos casos, tampouco se sabe qual o valor do negócio. E assim parte-se em busca de consultorias para fazer Valuation.


E os pais, aqueles personagens que pagam a conta todo mês e ficam preocupados com o perfil do prestador do serviço? Qualquer movimentação - mesmo que nem seja ainda um martelo batido – causa apreensão. O temor é natural. Diz respeito a um dos investimentos mais valiosos da casa: a formação daquele – ou daqueles – que irá no futuro alcançar uma boa colocação no mercado, capaz de prosperar e fazer a rodar girar até a geração seguinte. Nem tanto se fala na formação cidadã. Este produto também é ofertado pelos bons colégios – sejam públicos ou privados – ainda que esta seja uma construção doméstica mesmo. O medo dos pais é ver o colégio virar um, digamos, negócio... Sim, eles já são. Mas, repare, os melhores têm o olho do dono e conseguem estabelecer com os clientes uma relação para além das cifras. Tarefa para profissional. Quem compra, precisa levar este ativo junto.


65 ANOS


Marcos quer BNB forte em infra

O presidente do BNB, Marcos Holanda, terá uma semana cheia. Tem reunião do Conselho de Administração e aniversário de 65 anos da Casa. À Coluna, disse que o BNB quer ser mais forte em infraestrutura. “Pode e deve fechar o primeiro semestre com R$ 2 bilhões de contratação em infraestrutura”.

 

CONCURSO


Abrigo para boas ideias

O Concrete Show 2017 abriu um concurso para novas ideias de abrigo para parada de ônibus em concreto. As inscrições podem ser realizadas até o próximo dia 17 de julho. Mas não vale para passageiros, a menos que sejam estudantes de arquitetura. Concursos de arquitetura são sempre bem-vindos. Está abrigado no portal www.pProjetar.org.

 

INCENTIVO


No entorno

Duas empresas, nas áreas de confecções e metalmecânica, já manifestaram interesse à SDE para produzir nas proximidades do Complexo Prisional de Itaitinga. Estão atraídas pela Lei nº 8.136, assinada pelo governador Camilo Santana para incentivar a implantação no entorno. O secretário César Ribeiro diz que o secretário executivo, Alexandre Adolfo (SDE); o adjunto da Justiça, Sandro Camilo; e o diretor de Infraestrutura da Adece, Eduardo Neves, vão a Florianópolis conhecer o modelo local.

 

JOGO RÁPIDO

 

NATURAL. Mais voos para Jericoacoara acendem a luz vermelha para o impacto ambiental advindo. O principal ativo da região são as belezas naturais. Em tempo: Quixaba, no litoral de Aracati, está a exigir atenção. Há denúncias de destruição das falésias.


DEFENSIVOS


Australiana de Maracanaú

A companhia australiana Nufarm, uma das gigantes mundiais em agroquímicos, lançou um herbicida seletivo, o Gesaprim® 500 CG no mercado brasileiro. É estratégia para ampliar o portfólio. A Nufarm é australiana, tem uma fábrica em Maracanaú (CE), um escritório em São Paulo (SP) e oito centros de distribuição. Produz 30 itens aqui. Para quem não lembra, chegou ao Ceará ao comprar a Agripec de Beto Studart, hoje presidente da Fiec e noutros ramos.

 

CONSTRUÇÃO CIVIL


O Nordeste é mais barato

Os seis estados com menor custo de mão de obra para construção civil em maio estão no Nordeste. E o Ceará tem o quarto valor médio mais barato do País na atividade: R$ 428,53 por m². O custo médio da construção civil cearense, incluindo os materiais, é de R$ 957,14. No Nordeste chega a R$ 972,25 por m². A média nacional do custo da construção civil em maio é R$ 1.042. O Etene-BNB fez as contas.

 

O NÃO DO CADE


ENTRELINHAS. O Não dado pelo Cade para a compra da Estácio pela Kroton agradou à Janguiê Diniz (SER Educacional, dona da Uninassau). Já para Walfrido dos Mares Guia, homem forte da Era petista, mas hoje oposição, não. Ele fundou a Kroton. O grupo foi um dos mais bem aquinhoados pelo Fies no tempo do PT. Era dele o jatinho que levou Lula para depor em Curitiba.


HORIZONTAIS

* POLÍTICA. O fracasso da Era petista gerou no País uma movimentação no pensamento político e econômico. Um fruto saudável da crise na qual o País se enfiou. Após a satanização sofrida na Era FHC, com a rejeição às privatizações – em larga medida alimentada pelas corporações de servidores públicos - o pensamento liberal ganha corpo. A propagação de seu ideário pela Internet e também nas ruas – vide manifestações de 2013, nas quais havia traços liberais a percorrê-las – vem legitimando-o. Por vezes empírico, quando nem sequer é assumido como tal, este modo de ver o papel do estado, das empresas e dos cidadãos está visivelmente em disseminação.

 

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