A coluna O POVO Economia trouxe, no último dia 5, a informação sobre o fechamento do Novotel, que funcionará até o dia 31 deste mês. A notícia é confirmada pelo grupo HBR 21, proprietária do hotel, com uma ressalva: a unidade será reaberta com outra bandeira no primeiro semestre de 2018, andando na contramão da crise que afeta o País. O fechamento no próximo dia 31, segundo a companhia, será para reforma.

Na semana passada, a coluna conversou com funcionários do hotel sobre o assunto. A notícia dentro do grupo era de que o prédio do Novotel seria transformado em um residencial. Esta semana, o que circula no mercado são informações sobre um modelo diferente que pode ser utilizado em Fortaleza, o chamado condo-hotel. Este tipo de empreendimento funciona como hotel, mas possui unidades autônomas que podem ser compradas por investidores.

Para o funcionamento de um condo-hotel há exigências formais, como o registro da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por trabalhar com dois olhares: o primeiro é o do administrador, que capta recursos no mercado; o segundo é o dos aplicadores, com a expectativa de receber rendimentos mensais, de acordo com o desempenho do hotel.

No caso do Novotel, não há confirmação sobre esse modelo.

MODERNIZAÇÃO

R$ 20 MILHÕES EM REFORMA

Ontem, em entrevista ao O POVO Economia, o diretor da HBR 21, André Agostinho, deu alguns esclarecimentos sobre o assunto. Informou que o hotel continuava sendo patrimonial, pertencendo à HBR Realty e Setin, e confirmou negociações com uma nova bandeira e modelos, sem classificar o perfil da operação.

O empreendimento chegou a operar com a bandeira Blue Tree e depois passou para Novotel mas, na sua avaliação, precisava se revitalizar. Por essa razão, serão investidos R$ 20 milhões na reforma, devendo o hotel passar por processo de modernização.

Ele conta que essa decisão foi dura e o empreendimento precisou abrir mão de vários contratos, mas considera a mudança necessária para atender as demandas.

CNDL 1

ACOMPANHAMENTO NO SENADO

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, esteve ontem no Senado Federal em duas audiências públicas. Acompanhou de perto propostas que são consideradas as principais bandeiras do comércio na sua gestão: a funcionalidade do sistema tributário, os impactos do Simples na geração de empregos, a redução da informalidade e o incentivo ao empreendedorismo. Na foto, Honório Pinheiro com os senadores cearenses Tasso Jereissati (PSDB-CE) e José Pimentel (PT-CE).

CNDL 2

MELHORA DO SIMPLES

Um das propostas da CNDL é em relação à ampliação da faixa de transição no Simples nacional. Ou seja, a criação de uma rampa mais suave de transição tributária na hora de deixar o Simples. A medida foi aprovada em outubro e entrará em vigor em 2018, mas os comerciantes querem uma revisão para ampliar o benefício.

INDUSTRIAIS

TREINAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

Grupo de empresários cearense está na Flórida para treinamento na área de estratégia. O programa foi criado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-CE), com a Florida Internacional University (FIU). O presidente do Centro Industrial do Ceará (CIN), Aluísio Ramalho, explica que quarta-feira o dia foi intenso, com apresentação de Heitor Gonçalves, da Burger King, que faz parte do time do Jorge Paulo Lemann.

ENTIDADES

CAMPANHA CONTRA A DESIGUALDADE

A campanha pela redução da desigualdade envolve 26 entidades – o País é um dos líderes nesse quesito, infelizmente. O Conselho Federal de Economia está mobilizando os seus associados para o lançamento oficial das ações amanhã, às 9h30min, na Câmara dos Deputados.

No Ceará, o presidente do Corecon-CE, Lauro Chaves, diz que o combate à desigualdade deve ser prioridade e os pré-requisitos para que isso aconteça são: estabilidade econômica e as contas ajustadas.

EXPORTAÇÃO

ÁREA DE INCENTIVO FISCAL

Leitores questionaram a comemoração pela exportação de aço e ferro no Ceará, sem questionar o quanto esses empreendimentos deixavam de arrecadação para o Estado. Ou melhor: sem falar na isenção fiscal que ocorre na área da ZPE. Eis a resposta dada por técnicos da área de comércio internacional: quem quer crescer não exporta imposto. Por essa razão esses segmentos são incentivados.

Todo gestor deve conhecer as próprias paixões, ambições e competências para projetar esperança e otimismo”

Vijay Govindarajan, professor e consultor em inovação reversa

 

RÁDIO

O POVO Economia da Rádio O POVO CBN (FM 95.5), a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Sobe e desce da economia”, com o jornalista Nazareno Albuquerque.

TV

Você pode assistir ao programa O POVO Economia também através do portal: tv.opovo.com.br/opovoeconomia.