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Sistema Ari de Sá vai investir R$ 200 milhões

2017-03-24 01:30:00

A plataforma de Educação SAS (Sistema Ari de Sá), que elabora materiais didáticos e tecnologias para escolas, continua apostando em expansão. Em 2016, o crescimento do SAS foi de 32%, em relação a 2015. Para este ano, espera-se a ampliação dos negócios em 35%.


Ontem, em rápida conversa com a coluna, o empresário Ari de Sá Neto, CEO do SAS, informou que R$ 100 milhões (recursos próprios) foram investidos em 2016. Essas verbas foram aplicadas em startups de tecnologia educacional, pesquisa e desenvolvimento, centros de distribuição e centro de operações.


Nos próximos dois anos, R$ 200 milhões devem ser investidos em aquisições e novas tecnologias. Ari Neto conta que o grupo pretende fazer oito aquisições e continuar apostando em startups.


Atualmente, o SAS tem na sua composição acionária a General Atlantic (considerada um dos maiores fundo de growth equity), que possui participação de 20% da empresa, ficando o restante das ações com os sócios-fundadores Ari de Sá Neto e seu pai, Oto de Sá.


TERCEIRIZAÇÃO 1


GANHOS EMPRESARIAIS


O impacto da terceirização é polêmico: de um lado, grupos de trabalhadores temem o subemprego; de outro, empresários comemoram a possibilidade de destravar a produção, com facilidades nas contratações.


O projeto aprovado na Câmara dos Deputados tem um ponto central, que é o fato de liberar a terceirização de forma irrestrita. Embora o texto não seja definitivo, ele pode regulamentar um desejo de grupos empresariais adiado por décadas.


A proposta deve receber complementação de outro projeto, ainda em tramitação no Senado, mas a expectativa é de que a sua aprovação ocorra a “toque de caixa”. Tem gente apostando que o presidente Michel Temer pode vetar alguns trechos dos dois projetos.


Apesar disso, há comemoração em alguns setores. O consultor Alcântara Macedo defende o projeto de terceirização e afirma que haverá aumento da geração de empregos com a criação de facilidades no processo. Os ganhos, segundo ele, serão imediatos.


TERCEIRIZAÇÃO 2


FACILIDADES NA ÁREA RURAL


O presidente da Federação da Agricultura e Agropecuária do Ceará, Flávio Saboya, avisa que a área rural será beneficiada pela nova lei de terceirização. Além das facilidades para contratar pessoas, ele acredita que será mais simples fechar acordos com empresas prestadoras de serviços.


Um exemplo prático: “No lugar de você comprar um trator, será possível contratar uma empresa que presta o serviço”, ressalta. Na sua avaliação, será possível realizar no Brasil o mesmo que ocorre em outros países, como a possibilidade de contratar companhias para produzir em terras que não são de sua propriedade, com mais tranquilidade. Essa mudança, segundo ele, facilitará a produção de forragem no semiárido.


CONJUNTURA


“NÃO É CRISE, MAS NOVA REALIDADE”


O empresário e diretor da marca de óculos Ferrovia, Allan Sankey, tem uma visão interessante sobre o momento atual: para ele não há crise, mas uma nova dimensão de realidade. Ontem, em entrevista ao O POVO Economia, o empresário falou da necessidade de nova adaptação do mercado para que as empresas continuem mantendo planos de crescimento.


Apesar das dificuldades do País, a Ferrovia mantém seu plano de expansão com abertura de lojas, devendo inaugurar uma unidade em Tianguá. A meta para 2017 é de um crescimento em torno de 6%.


MODA POPULAR


MERCADO EM ASCENSÃO


O Centro Fashion Fortaleza, do Grupo Marquise e Construtora Preferencial, deve ser inaugurado no dia 26 de abril. As obras já estão 98% realizadas. Com a conclusão desse centro de moda popular é esperado um disciplinamento do comércio. O projeto inicialmente contava com 4 mil boxes mas, em função da demanda, o empreendimento será inaugurado com 5 mil boxes em funcionamento.


COMÉRCIO NO FERIADO


ESFORÇO PARA NÃO PERDER VENDAS


O Centro de Fortaleza abrirá no sábado. O presidente da Ação Novo Centro e diretor da CDL, Assis Cavalcante, explica que foi fechado acordo com os comerciários para viabilizar o funcionamento das lojas. A expectativa é de melhora dos resultados em março, já que fevereiro é um mês tradicionalmente ruim. O esforço é para não se perder vendas no sábado, dia em que ocorre grande movimentação no Centro.


A realidade é um veneno. Convém tomá-la em pequenas doses”

Tristão da Cunha (1927-2010), político

RÁDIO


O POVO Economia da Rádio OPOVO/CBN (95.5) a partir das 14 horas. Destaque para o quadro “Atacado e Varejo”, com o jornalista Eliomar de Lima.

 

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