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Transtorno por causa de uma data
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Transtorno por causa de uma data

 
Uma informação errada publicada na matéria “A força dos independentes”, no caderno Vida & Arte, na terça-feira passada (28/3) causou embaraço na vida de um leitor naquele dia. O conteúdo informava sobre um encontro entre editoras independentes que seria realizado no Espaço O POVO de Cultura. A informação dava conta que o debate seria na terça-feira quando, na verdade, a data certa era quarta-feira (29/3). Ele relatou: “Fiquei entusiasmado, pois pretendo abrir uma pequena editora para publicar livros sobre saúde pública, minha área de atuação por toda a minha vida profissional. Cancelados outros compromissos, no local e hora marcados lá estava eu. Para minha surpresa, fui informado por uma sonolenta atendente que eu estava enganado, pois o evento só seria no dia seguinte. Não discuti, colocando culpa na minha possível confusão mental, fruto de uma senilidade precoce. Qual não foi o meu gáudio, ao constatar que eu não tinha me enganado e o jornal tinha me pregado uma pequena peça.”


O leitor está certo em reclamar. Foi um constrangimento pela data incorreta, mas especialmente por se tratar de um evento que seria realizado no Espaço O POVO de Cultura, que faz parte do Grupo de Comunicação O POVO. Após enviar a reclamação do leitor no comentário interno, a editora-executiva do Vida & Arte, Cinthia Medeiros, informou que a Redação detectou o erro na informação logo pela manhã daquele dia. Algumas medidas de redução de danos foram tomadas.

Primeiro, corrigir a matéria no canal do jornal impresso no Portal O POVO e segundo, providenciada uma nova nota, que foi publicada na quarta-feira passada reiterando que o debate sobre os novos rumos das publicações independentes seria naquele dia. A editora também entrou em contato com o leitor para pedir desculpa e ressaltou, no e-mail, o compromisso de levar ao leitor a melhor qualidade do noticiário. O assinante respondeu que voltou ao jornal naquela noite para participar do evento e que a confiança no O POVO não havia sido alterada.


No caso específico desta informação, a ação rápida da editoria foi essencial para reduzir os impactos negativos, mas não foi suficiente para causar desgaste ao leitor que se deslocou da casa dele para participar de um evento que não houve naquele dia. Foi importante a editora entrar em contato com o leitor para se desculpar, pois demarca um dos itens que estabelece o Código de Ética da Empresa Jornalística O POVO: “Nosso compromisso maior é com o leitor. Temos a obrigação e o interesse de bem informar”. Por outro lado, o episódio, mais uma vez, serve de lição. Informação errada, por mais simples que possa parecer, é passível de causar algum tipo de prejuízo ao usuário de notícias. Como ocorreu na última terça-feira.


A CHUVA E A COBERTURA
No papel de bem informar, um dos grandes desafios da imprensa é retratar os fatos o mais próximo possível da realidade. Esta missão se torna cada dia mais imprescindível pela grande quantidade de informação que circula a partir do âmbito das redes sociais, em que, muitas vezes, o aparente se sobrepõe ao verdadeiro para referendar opinião. A cobertura da quadra chuvosa, por exemplo, tem sido uma verdadeira sinuca de bico para os jornalistas. É certo que, neste ano, os dois primeiros meses da quadra chuvosa – fevereiro e março – foram um alento para os cearenses com chuvas dentro da média histórica. É tanto que pipocam nas redes sociais imagens do cearense se banhando em águas – de açudes, riachos ou cachoeiras. Porém o Ceará está longe de ter uma situação confortável em termos de aporte de água após cinco anos consecutivos de seca.

 

Mostrar equilíbrio no noticiário, para não criar falsa esperança, é o norte que deve ser seguido e perseguido nas coberturas sobre a chuva neste período. Uma boa síntese foi conseguida com a manchete do O POVO de quarta-feira passada (29/3). A frase informava: “Chuvas fazem nível de açudes subir 65% e ainda é muito pouco” (ver fac-símile). A chamada logo abaixo da manchete deixava claro que, mesmo com as chuvas nos dois primeiros meses da quadra ficando dentro da média histórica para o período, a situação do Estado em termos de acúmulo de água permanece crítica para o abastecimento. Esta realidade estava posta de forma clara na manchete e sem alarde desnecessário. Isso também não impede que se mostre a comemoração do cearense quando a chuva é registrada.


OMBUDSMAN TEM WHATSAPP
A partir de agora, os leitores das diversas plataformas do O POVO têm mais um canal para entrar em contato com a ombudsman. A ouvidoria pode ser acionada para reclamação, elogios, observação e críticas agora também pelo WhatsApp.

Para entrar em contato por este canal, basta acionar (85) 98893 9807. Os outros canais para se comunicar com a ouvidoria são: e-mail (ombudsman@opovo.com.br) e telefone fixo (3255 6181). O leitor pode ainda visitar a ombudsman pessoalmente se necessário. Basta agendar ligando antecipadamente. 

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