Chapeau
Emma Stone, de Chanel, foi um dos destaques da passadeira vermelha, do Royal Albert Hall, leia-se Bafta 2017. Habitué nas listas ‘best dressed’, a duquesa de Cambridge tem também a seu favor a maestria em repetir e repaginar modelos. Outro exemplo de austeridade, elogiado pela press, vem de Angela Merkel.
IT BAG
Uma Reed Krakoff, para sair das opções mainstream. A marca leva a assinatura do designer americano. O produto é mais acessível, no entanto, está longe de ser popular. Reed trabalhou na linha criativa da Coach e, atualmente, assumiu a diretoria de design da Tiffany. Bem acabadas, visual moderno, estão começando a cair no gosto feminino.
HERVÉ VAN DER STRAETEN
O traço conceitual de Van der Straeten. O francês, de reconhecido talento, é Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres. Independente e inventivo foram os predicados que o fizeram enveredar pelo design de joias, móveis, embalagens e frascos para o mercado de cosméticos (a citar o do J’Adore). Na foto, o lustre Aurora, berço de monsieur Lúcio Brasileiro.
MAKE A WISH
Fazem aniversário: Gracy Martins, Mariana Castro e Roberta Albuquerque.
TROIS MACARONS
Paul Bocuse fez 91. Conhecido como pai da “nova cozinha”, é recordista em permanência no Guide Michelin desde 1965, mas a primeira estrela foi conquistada em 1958. Na estante, dentre outras honrarias, o prêmio de Chef do Século XX.
RUBAYAT
“Que pobre o coração que não sabe amar e não conhece o delírio da paixão. Se não amas, que sol pode aquecer ou que lua te consolar?” (Omar Khayyam)
OP ART
Matemático, tapeceiro, ilustrador e artista gráfico, Maurits Cornelis Escher (1898-1972) desafiou os conceitos da perspectiva. Suas obras – bidimensionais, mutantes, metamórficas e enigmáticas – possuem o poder de confundir e iludir.
Luminar da Optical Art, sua trajetória é bastante estudada. Um dos mais intrigantes títulos do holandês chama-se Relatividade, que, recentemente, foi fielmente reproduzida em peças de Lego. A cereja: sem cola.
XX IMPERIAL PORCELAIN
Sem medo de errar, defendo que foi na Rússia o berço da sofisticação. Lomonosov é uma das preciosidades czaristas. A ideia foi de Pedro, O Grande (monarca do Quarto de Âmbar, um dos maiores tesouros da humanidade, que encontra-se desaparecido, pilhado pelas tropas de Hitler). O ano era o de 1744 e a história narra que Dmitry Vinogradov e Mikhail Lomonosov foram beber na fonte da Universidade de Marburg, levando o ‘know how’ para a corte Romanov.
Os arremates dourados eram em ouro, das moedas russas.
BORBULHANTES
Beber rótulo é mais fácil, entretanto, o consumidor pagará pelo capricho e pela desinformação. Uma via, mais em conta e confiável para os apreciadores de sparkle wines, cavas, sekts, etc, são os espumantes franceses. Fora da região de Champagne, adotam a denominação Crémant. Embora sejam feitos pelo mesmo processo, o champenoise (a Peterlongo usa, por decisão do Supremo. Mas isso é outro assunto). Encontramos excelentes crémants na Alsácia, na Borgonha e no Loire. Em tempos gris, parafraseio Zózimo Amaral: enquanto houver Crémant, há esperança.
FÊNIX
Culto, de alma extremamente aglutinadora, Mário Baratta foi reconhecido como o renovador da arte cearense. Advogado, professor, carioca de berço e cearense por adoção. Nosso cenário artístico muito deve a ele. Ao lado de Bandeira, Cela, Inimá, Aldemir fundou o Centro Cultural de Belas Artes e a Scap. De embasado senso crítico, Baratta era conhecedor das demandas do artista plástico, razão pela qual patrocinou muitos deles em exposições e cursos pelo Brasil e no exterior.
Adriano Nogueira