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Cirurgião plástico responde a dúvidas sobre abdominoplastia

2017-03-25 17:00:00
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Roberta Fontelles Philomeno

 

1 Ficar com barriga tanquinho, com zero gordura, digamos assim, sem flacidez, sem pele sobrando, e músculos definidos é o sonho de muitas mulheres. Uma das formas de realizá-lo é recorrer à abdominoplastia. O cirurgião plástico Dalvo Neto (CREMEC 9100 RQE 6913) esclarece algumas dúvidas e responde às perguntas mais comuns feitas pelas mulheres em seu consultório, na clínica Isaac Furtado, sobre este tipo de cirurgia plástica capaz de remodelar a silhueta.


2 Quero tirar só esta gordura aqui. Meu abdômen vai ficar sequinho? “Às vezes não. Temos de entender que a barriga feminina é preenchida por pele, que tem espessura variável, gordura e músculo. E, só retirar a gordura, através da lipoaspiração, causa resultados indesejáveis. Após a gravidez ou devido à oscilação de peso corporal, o efeito sanfona, por exemplo, pode causar nas mulheres, e até nos homens, uma distensão e aumento do envelope cutâneo. Ou seja: aumento da quantidade de pele na região, acompanhado ou não do aumento da gordura. Nesse caso, o único tratamento efetivo é a retirada do excesso cutâneo”.


3 A cicatriz da abdominoplastia é horrível. Tem como ela ser menor? “O tamanho da cicatriz realmente varia de pessoa para pessoa, assim como a qualidade da cicatrização. Existem pacientes com boa cicatrização e outros ficam com cicatrizes inestéticas que precisam de tratamentos complementares. Mas, em geral, se a paciente seguir as recomendações médicas, ter cuidado pós-operatório como evitar sol, na maioria das vezes, a cicatriz fica imperceptível”.


4 Ainda quero ter filhos. Posso fazer abdominoplastia? “Nesse caso, é importante discutir com seu médico. Nos primeiros dois anos após uma abdominoplastia, a agressão da distensão da barriga durante a gravidez de um abdômen recém-operado seria bem temerária. Imagine que foi retirada uma grande quantidade de pele (em geral toda a pele do umbigo para baixo) e o organismo vai precisar de muita pele para esticar mais ainda, durante a gestação. Não faz sentido”.


5 Dalvo Neto não quer dizer com isso que, após dois anos da realização da abdominoplastia, a mulher não possa engravidar, mas é bom ficar atenta. “Em geral, fazemos plicatura dos músculos retro abdominais, costuramos os músculos da barriga que ficam bastante frouxos após a gravidez ou aumento de peso, afinando a cintura (conseguimos afinar até 10 centímetros só com essa costura). A cintura fica fininha o que pode dificultar o aumento futuro do útero, em uma nova gestação”, alerta.


6 Quais são os tipos de abdominoplastia? Quero fazer a mais simples. “A população, em geral, tem a ideia de que se submeter à uma miniabdominoplastia vai ser mais tranquilo, menor o corte, menor a cicatriz, menor sofrimento no pós-operatório... Só que não podemos olhar por esse lado. Se tem pele, uma quantidade considerável de pele, é melhor tirá-la por completo do que deixar sobrando por medo da cicatriz”, finaliza Dalvo Neto.


BATE-PRONTO

 

Ginecologista obstetra Denise Vasconcelos, da Clínica Première, fala de métodos contraceptivos que fazem parte da consulta ginecológica e sempre causam muitas dúvidas. “O ideal é sempre avaliar com seu ginecologista os prós e contras de cada método e decidir, em conjunto, um método que seja prático, eficaz e com o mínimo de efeitos colaterais”.


O POVO - Qual melhor método contraceptivo?

DENISE VASCONCELOS – Hoje, dispomos de várias opções no mercado de combinações hormonais, doses e vias de administração diferentes. Dessa forma, não existe o MELHOR. Todos são previamente testados e têm eficácia semelhante em relação ao seu efeito de contracepção. O melhor mesmo é aquele que se encaixa no perfil de cada mulher.

OP – E os métodos de longa duração? São opções seguras para as mulheres?

DENISE - São uma excelente opção para mulheres que não querem mais filhos, acima de 35 anos, que já desejam parar a pílula ou que necessitam parar devido a problemas de saúde. Também funcionam em mulheres jovens, que estejam iniciando sua vida sexual e não desejam a curto prazo ter filhos.

OP – O DIU é um desses métodos?

DENISE - O DIU é um dispositivos intrauterino que pertence aos métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, que ainda conta com os implantes hormonais. Em termos de contracepção, é hoje a primeira escolha pela eficácia, taxa de satisfação e continuidade de uso, independente da faixa etária (inclusive para adolescentes) e número de filhos da mulher. A recomendação é tanto da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia quanto do The American Congress of Obstetricians and Gynecologists.

OP – Existem diferentes DIUs?

DENISE – Contamos com o dispositivo intrauterino liberador de levonorgestrel (DIU-LNG), que é um DIU com liberação hormonal (duração de 5 anos), e o dispositivo intrauterino medicado com cobre (DIU-Cu, duração de 10 anos). Ambos são equivalentes em termos de contracepção.

OP – E os implantes hormonais funcionam bem, são de longo prazo?

DENISE - O implante hormonal é inserido na região subdérmica, naquela gordurinha bem abaixo da pele. Sua duração é de três anos e, nesse período, libera de forma contínua hormônio da classe progestágeno. Sendo assim, os ciclos menstruais tendem a ficar bem escassos e, em algum momento, até mesmo pode haver a suspensão da menstruação. Não é indicado para mulheres que não toleram bem esse tipo de hormônio e necessita de uma pequena incisão cirúrgica (com anestesia local) para colocar e retirar.

 

GALERIA

 

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Cirurgião plástico Salustiano Pessoa e a esposa, Nadja Pessoa, no La Maison


GASTRONOMIA FUNCIONAL


A premiada nutricionista e chef de cozinha Natália Werutsky lança o livro Cozinhando em Família, Editora Alaúde. A obra traz mais de 80 pratos vegetarianos para café da manhã, almoço e jantar, receitas especiais para o domingo em família, celebrações como Natal e aniversários. Opções zero glúten, zero lactose e zero produto de origem animal.


CUPCAKE DE CHOCOLATE COM ESPECIARIAS


INGREDIENTES

1½ xícara de farinha de trigo-sarraceno

1 colher (chá) de bicarbonato de sódio

1 colher (chá) de canela em pó

¼ de colher (chá) de noz-moscada em pó

1¼ xícara de açúcar demerara

4 colheres (sopa) de cacau em pó

½ colher (chá) de café em pó

5 colheres (sopa) de óleo vegetal

1 colher (sopa) de vinagre de maçã

1 colher (chá) de extrato de baunilha

1 xícara de água

COBERTURA

½ xícara de cream cheese vegano

¾ de xícara de açúcar de confeiteiro

100 g de chocolate amargo vegano derretido

 

MODO DE PREPARO

1. Pré-aqueça o forno a 180 °C.

2. Em uma tigela, misture bem os sete primeiros ingredientes. Em outra tigela, misture os demais ingredientes.


3. Junte as duas misturas numa batedeira e bata bem até virar uma massa homogênea. Preencha ¾ de forminhas para cupcake com a massa. Leve ao forno e asse por 20 minutos ou até que, ao espetar um palito no bolinho, ele saia seco.


COBERTURA

Coloque todos os ingredientes na batedeira e bata até virar um creme homogêneo. Ponha em um saco de confeitar e decore os cupcakes a gosto (com granulado, se preferir) e sirva.

 

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