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Clima tenso em Porangabaçu: muro pichado, protesto e pedido de desculpa de Lelê

O atacante Lelê gravou vídeo pedindo desculpas após ter xingado torcedor em entrevista após derrota contra Goiás
18:01 | Jul. 22, 2017
Autor O POVO
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Após mais uma derrota do Ceará na Série B, desta vez contra o Goiás e em casa, o clima não está dos melhores em Porangabuçu. Os muros do Estádio Carlos Alencar Pinto estão pichados e torcedores tentaram invadir uma atividade no centro de treinamento na tarde deste sábado, 22. Na pichação, o atacante Lelê e a diretoria são atacados. Depois da partida, em entrevista a Rádio Verdes Mares, o atleta xingou torcedor. "Agora, é escutar esse torcedor de 'merda' aí, agora é dar a volta por cima", disse o jogador.

Já neste sábado, o atacante Ceará gravou vídeo se desculpando. Lelê se diz arrependido e afirma que o xingamento não foi direcionado a toda torcida alvinegra. "Especificamente, teve um torcedor que acabou pegando pesado não só comigo, mas com a minha família, falou coisas que me magoram bastante e eu de cabeça quente acabei revidando, xingando ele. Estou aqui pra pedir desculpas, estou bastante arrependido. Quero dizer que não foi toda a torcida do Ceará. Aqueles torcedores que se sentiram ofendidos, tá aqui meu pedido de desculpas", lamentou.
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Lelê continua, dizendo que teve uma conversa com diretoria. "Foi um momento que todos tavam querendo ganhar, fazia muito tempo que eu não jogava. Então, um jogo dentro de casa, que todo mundo queria ter vencido, principalmente vocês torcedores. Bola pra frente que a gente sabe que a gente precisa de vocês todos para nos apoiar. Espero que você entedam e a gente vai dar o máximo pra vencer os próximo jogos", garantiu em vídeo.

Mais insatisfação
Além do muro pichado, o centro de treinamento foi alvo de mais uma ação da torcida insatisfeita. Quatro torcedores do Ceará chutaram os portões do Estádio Carlos Alencar Pinto. Por meio de assessoria de imprensa, o Ceará confirmou que houve ação de protesto, e afirmou que a equipe de segurança "estava a postos" e impediu a invasão, mas minimizou afirmando que não poderia nem mesmo classificar como "ação de torcida", devido ao grupo contar com apenas quatro pessoas. No momento, acontecia atividade de treino no local.

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